quinta-feira, 5 de maio de 2011

PADROEIRO DOS CONTABILISTAS


SÃO MATEUS


Por Maurício Valverde

O apóstolo Mateus, também conhecido por Levi exerceu na juventude o cargo de publicano, ou seja, o de cobrador de impostos. Segundo o relato do evangelho, Jesus, depois de atravessar o lago de Tiberíades, ao passar por Mateus, que estava trabalhando na arrecadação de impostos, disse-lhe: "Segue-me". Mateus levantou-se e seguiu-o, tornando-se num dos seus doze discípulos (Mateus 9:9).

Atraído pela palavra de Cristo, Mateus deixou o telônio e dedicou-se à evangelização, deixando uma grande obra como escritor evangelista. Proclamado "Celeste Patrono dos Contabilistas" em 06 de agosto de 1953. O seu dia é 21 de setembro, dia que os contabilistas o reverencia.


quarta-feira, 4 de maio de 2011

O PONTAPÉ INICIAL DE UM CONTABILISTA


Por Julliana Neves

Todo estudante deseja diminuir a distancia entre sala de aula e o mercado de trabalho, com os alunos de contabilidade não poderia ser diferente. Apelar para os programas de trainee e estágios são formas eficazes de alcançar este objetivo, pois isso facilita o uso dos conhecimentos adquiridos na academia, bem como floresce o quanto antes o exercício da profissão, o que pode ser categórico para uma futura carreira de sucesso. Tudo isso sem falar na remuneração.
Na hora de uma seleção de emprego/estágio um dos primeiros fatores determinantes para uma conquista é a gana por aprender, aquele que tem interesse em se deixar instruir e o demonstra tem grandes chances com o contratante. Outro requisito muito importante é o conhecimento técnico e o conhecimento básico nos processos contábeis (o conhecimento do modelo de normas internacionais, o domínio dos processos digitais e as habilidades gerenciais). O conhecimento de base desses sistemas é resultado de bom desempenho em aprendizagem que vai além do meio acadêmico se expandindo por seminários, congressos, cursos e pesquisas extraclasses. Tudo isso faz a diferença na hora de um processo seletivo.
Outro ponto crucial é a visão empreendedora. Gerenciamentos de pequenos negócios individuais ou em sociedade também são considerados como experiência. Mas, cuidado, apesar desta vivencia prática auxiliar nos estudos, não é como um estágio e tende a ocupar muito mais tempo. Ou seja, é muito importante saber conciliar os horários.
O grande lance agora é o programa de trainee. Ao mesmo tempo em que as empresas investem num jovem com o futuro promissor, este estudante ou recém-formado tem a oportunidade de adquirir talento e potencial mandatário, o que resulta numa carreira estável e em longo prazo até mesmo em uma sociedade com a própria empresa. Entretanto, este é um longo caminho, com várias etapas que não podem ser atropeladas. É necessário muita humildade para reconhecer que sempre há muito que aprender, proatividade e acima de tudo força de vontade.

O MERCADO DE TRABALHO É AMPLO, MAS NEM SEMPRE PREENCHER UMA DAS VAGAS OFERTADAS É UMA TAREFA SIMPLES. É NECESSÁRIO ESTAR ALÉM DE DISPONIVEL, QUALIFICADO PARA O CARGO.

terça-feira, 3 de maio de 2011

O SÍMBOLO DA CONTABILIDADE

 Por Maurício Valverde


O Caduceu, símbolo da contabilidade, é representado por um bastão de prata envolvido por duas serpentes e na parte superior um elmo com duas pequenas asas.

Uma reverência a Hermes, Deus protetor do comércio, a insígnia da profissão contábil significa  capacidade, inteligência e a astúcia.

Cada peça tem um significado especial, sua origem se explica historicamente pela intervenção o Deus Hermes diante de duas serpentes que lutavam e se enroscavam em seu bastão. Os romanos utilizaram o caduceu como símbolo da moral e boa conduta.
BASTÃO: Simboliza o poder de quem conhece a Ciência Contábil, que tem por objetivo o estudo do patrimônio.

ASAS: Simboliza a presteza, a dedicação e diligência ao exercer a profissão.

ELMO: Era utilizado em armaduras para proteger a cabeça, significa a proteção aos pensamentos baixos que leva a ações desonestas. 

SERPENTES: Simbolizam a sabedoria, atenção e cuidado antes de agir para escolher o melhor caminho para o cliente.

A HISTÓRIA DA CONTABILIDADE

Por Julliana Neves

Onde há civilização há sempre a necessidade de proteger os bens e se organizar diante do que aconteceu, está acontecendo  e possa vir a acontecer com os objetos materiais de que o homem dispõe.

Quando o homem passou a se interessar pela agricultura e o pastoreio, deixando a caça e o modo comunitário de viver, surgiram divisões e consequentemente as propriedades e riquezas individuais.  Quando morriam essas propriedades eram deixadas como heranças para os filhos e outros parentes. É daí que surge o termo “patrimônio” deixado pelos pais (pater-patris), termo que atualmente é utilizado denominando qualquer tipo de valor, mesmo que não tenha sido herdado de parentes.

Devido a esta mudança no modo de vida humana, logo surge a atividade de troca e venda de bens e serviços (comércio). Cada uma dessas transações modificava o patrimônio do individuo e essa variação necessitava de um acompanhamento. Aí surgia a contabilidade.

“A origem da contabilidade está ligada a necessidade de registros do comércio”

Com o crescimento de bens devido a sua comercialização, se tornava difícil memorizar informações como quantidade de valores e quanto eles poderiam render ao longo do tempo, requerendo registros. A partir daí, quando havia o comércio era acompanhado de um simples relatório do acontecimento.

E até mesmo os impostos já eram cobrados em aproximadamente 2000 a.C. na Babilônia com escritas rudimentares registrados historicamente por escritos egípcios.

“Foi o pensamento do "futuro" que levou o homem aos primeiros registros a fim de que pudesse conhecer as suas reais possibilidades de uso, de consumo, de produção etc. “

Como era de se esperar as operações econômicas se tornaram complexas, portanto seu controle precisou ser aperfeiçoado. O governo romano (200 a.C.) já tinha receitas de caixa classificadas em rendas e lucros e as despesas já eram denominadas em salários, perdas e diversões.

Mesmo com todo uso que já era feito da contabilidade na era medieval por governos e pela igreja, o termo contabilitá surgiu a partir do século XVIII na Itália, onde também foi definido que a contabilidade deveria ser realizada por um individuo devidamente qualificado para o exercício da profissão.

No Brasil, a profissão só passou a ter razoável evolução em torno de 1945, data da publicação do Decreto-Lei nº 9.295, que criou o Conselho Federal de Contabilidade e definiu, entre outras coisas, o perfil dos contabilistas. Contadores são graduados em cursos universitários de Ciências Contábeis e Técnicos em Contabilidade são aqueles provenientes das escolas técnicas comerciais e que apresentam, portanto, nível médio. Na época havia os guarda-livros, pessoas que, apesar de não apresentarem escolaridade formal em Contabilidade, exerciam atividades de escrituração contábil.